Estou na torre de um castelo de alabastro.
Fui eleita a mais nova e alva rainha.
Sem saber se isso seria a minha sina.
Sai com a pequena cândida princesa para brincarmos no bosque de lama das verdades.
Ao voltarmos, sujamos o fulcro do castelo.
Toda a realeza nos condenou com olhares desasseados: Voltamos para torre..
Desconfio que esses olhares reflitam almas enodoadas. Será que são felizes?
Por que nosso reino precisa ser tão abstergido?
Não me sinto alva, tao pouco me sinto impura.
Talvez eu prefira beber um gole do néctar matizado do que me banhar numa tina de água asséptica e sem gosto.
Olho para a princesa e pergunto: Será que conseguiremos tornar lídimo esse castelo?
Mas no seu sorriso não encontro uma resposta.